64 Conselhos realmente úteis (que ninguém dá)

Adorei esse texto. Tão verdadeiro!
E aí? Aprovam os conselhos? Vão seguir?

Filosofia Animada

Que o mundo não é colorido, acho que você sabe. Mas que as pessoas gostam de enfeitar, ahhh.. isso gostam, poucas as pessoas que sabem como dizer as verdades quando realmente precisamos ouvi-las.

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Finalmente um lar!

Eu acho que não é segredo para ninguém – bom, para ninguém que me conheça no mínimo á uma semana, pelo menos – que eu sou, definitiva e incondicionalmente apaixonada por livros. E, antes dos incontáveis julgamentos, não, não é algo do tipo recente e/ou modinha, só porque os livros começaram a ganhar mais destaque ultimamente.

Aliás, eu fico muito feliz por todo esse novo espaço e destaque que a literatura vem ganhando recentemente, mas a minha paixão pela palavra escrita e pelo cheiro de livro (novo ou velho, para mim tanto faz) vem desde quando minha mãe me ensinou á ler, aos 3 anos de idade, usando livros de contos de fadas para isso.

Acreditem ou não, eu mergulhei tão rapidamente nesse amor literário que até tentei escrever um livro sobre minha cachorra quando tinha por volta de 4 anos de idade. Com direito á ilustrações e tudo o mais!

Conforme fui crescendo meu amor por livros não morreu. Pelo contrário, até aumentou, á ponto de, aos nove anos de idade, eu ter minha própria carteirinha e sair de casa (no começo da cidade) até a biblioteca municipal (no centro) sozinha, andando ou de bicicleta, uma vez por semana, para pegar dois ou três livros para ler.

Até os meus 14 anos era só o que eu fazia: ir á biblioteca, em quantas eu pudesse encontrar, e devorar os livros das estantes. E com isso, eu fui ficando sem opções de novas leituras. E foi mais ou menos nessa época, quando comecei a dar uma de babá para ganhar meu dinheirinho, que comprei meu primeiro livro e, a partir daí, não parei mais.

Mas havia um problema: onde, em nome de Deus, eu colocaria esses livros?

Achei que seria fácil, já que eu tinha espaço no quarto, mas, quando vi minhas gavetas abarrotadas, ou melhor, quando me vi retirando minhas roupas do guarda-roupas para ter espaço para os livros percebi que eu definitivamente precisava dar um lar decente aos meus filhos.

Milagrosamente, meus pais decidiram se desfazer de um guarda-roupas velho e as tábuas que iriam para o lixo tinham o formato perfeito de uma prateleira!

Assim, com a ajuda do meu pai e com a adição de alguns suportes, hoje minha prateleira foi finalmente instalada e meus bebês (vulgo livros) podem ter uma casa, finalmente, e enfeitar ainda mais as paredes sem graça do meu quarto.

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Sei que é simples e pequena, mas vocês não imaginam a alegria que me dá ficar deitada na minha cama e vendo meus livros lá em cima, enfileirados, organizados e lindos.

Aliás, eu pensava ter bem poucos livros antes, mas, quando precisei organizá-los fiquei com medo de não caberem todos os que eu queria. E realmente não couberam. Por isso já tenho uma nova prateleira encaminhada para ser instalada em breve.

E novos livros para comprar, claro. Abençoadas sejam as promoções de livros!

O ano termina… E começa outra vez.

Feliz Ano Novo!

Essa foi a frase que eu mais ouvi/li/falei/escrevi desde a meia noite de hoje. Desde que 2013 se foi e 2014 veio dar o ar de sua graça.

Nessa época do ano, com todos esses sentimentos bons sendo pregados e a união e gentileza sendo valorizadas, eu começo a ter um pouco mais de esperança de que o mundo um dia possa realmente se acertar. É como se toda essa aura pura e sentimental me envolvesse, fazendo com que um pouco do “espírito de Fim de Ano” aja em mim também. É algo inevitável.

Já outra coisa inevitável são as superstições e, principalmente, as promessas. Eu, particularmente, não acho que uma cor de roupa vá interferir no meu ano. A menos que seja uma cor que não combine comigo, claro. Mas, o que estou tentando dizer é que não importa se seu vestido é branco ou se você usa uma calça amarela na virada de ano. Nada vai mudar porque você decidiu escolher aquela cor, mas sim se você decidir escolher ser alguém diferente, agir diferente.

E aqui entramos nas tão famosas promessas que, ironicamente, são famosas pelo oposto de seu objetivos: apenas serem prometidas, mas raramente cumpridas. Apesar disso, eu acredito nas promessas. Acredito que há uma motivação toda diferente e até especial em “Promessas de Ano Novo” e é por isso que sou adepta dessa “tradição”.

Então, aqui vão as minhas:

  • Conhecer pessoas novas; 

Eu tenho essa “resolução de ano novo” desde o ano passado e creio que sempre vou ter. Passei a vida inteira em uma cidade pequena do interior, sempre com as mesmas pessoas e mesmos costumes, mas sempre querendo mais, sempre esperando por algo novo. Sempre.

  • Parar de ser tão preguiçosa;

Procastinação, infelizmente, se tornou uma palavra quase fixa no meu vocabulário e eu me odeio por isso. Claro que é bom ficar na cama a manhã toda, ainda mais em um dia chuvoso ou deixar as coisas para mais tarde. Mas eu considero mais vantajoso me levantar e aproveitar o dia de uma forma produtiva, ao invés de desperdiçar horas que nunca voltarão por causa de uma “preguicinha”.

  • Terminar meu livro;

Algo que tem estado nas minhas últimas três listas de promessas de ano novo. O problema da procastinação e também do perfeccionismo se aplicam aqui. Se ninguém me forçar a parar, eu vou querer editar o texto para o resto da vida.

  • Tentar coisas novas;

Isso é quase um plágio do que a minha prima me disse, mas também é válido. Se eu quero realmente amizades novas, vou ter que tentar coisas novas, desafiar a mim mesma a fazer coisas que eu nunca me imaginaria fazendo, como por exemplo sair só para fazer compras, sem culpa e sem medo de aproveitar o meu tão suado salário, ou ainda finalmente viajar para encontrar meus amigos de outras cidades e de quem eu sinto tanta falta.

  • Ser mais paciente;

Eu realmente preciso entender de uma vez por todas que as pessoas não são como eu, todo mundo, incluindo eu mesma, precisamos de uma pausa ás vezes e, se eu continuar me forçando a ir à todo o vapor, eu corro sérios riscos de perder o controle e acabar saindo dos trilhos de vez;

  • Ser menos egoísta;

Outra coisa para ser aprendida: eu não sou a única que importa no mundo, muito pelo contrário. Estou cercada de pessoas com sentimentos e vontades como eu e elas também devem ser levadas em conta nas minhas decisões. Principalmente quando se trata de compartilhar coisas.

  • Ler mais livros, escrever mais;

Consegui ler exatamente 49 livros no último ano e deixei muitos para trás (procastinando, aliás) e não me lembro de ter escrito tanto quando deveria. Esse ano quero ler tudo o que tenho vontade e aproveitar meu tempo livre para dar voz aos meus pensamentos através da palavra.

  • Ser mais corajosa;

Sempre que vejo aguém com uma camiseta ou livro legal na rua, tenho vontade de ir falar com a pessoa. Assim como adoro cozinhar e preparar coisas inesperadas aqui em casa. Mas eu raramente tenho a coragem/disposição para coisas assim. Este ano quero finalmente mostrar meu lado cara de pau e ir falar com algum cara fofo que eu encontrei andando pelo shopping ou acordar cedinho para fazer um cheesecake, sem em importar com os olhares de surpresa incrédula que minha família vai me lançar.

  • Voltar para a igreja;

Algo que eu precisava ter feito há muito tempo atrás, na verdade. Eu sinto falta do meu contato com Deus e de como eu me sentia quando frequentava a igreja regularmente. De preferência com a minha família.

  • Me cuidar mais;

Honestamente, sou uma das adolescentes/mulheres mais desleixadas que alguém poderia conhecer. E o engraçado é que eu gosto  de me arrumar e me sentir bonita. Na verdade, como costumava dizer para minha amiga: “Só por nos sentirmos bonitas nós já ficamos mais bonitas” e, com certeza, uma ida ao salão de 3 em 3 meses, comprar roupas e maquiagem ou sapatos, que seja contribui e muito para isso e não vai me matar. Espero.

  • Parar de me preocupar tanto;

Eu bem sei que é importante nos preparamos para o futuro, mas às vezes levamos isso muito a sério e acabamos ficando tão presos às preocupações do amanhã que não aproveitamos o hoje. Ou, pior ainda, tão esperançosos com nosso futuro que não fazemos nada no presente para que ele se realize. Vou me preocupar, mas apenas com o essencial e mais imediato. Tenho certeza de que o mundo não vai parar de girar se eu me permitir relaxar um pouco e aplicar a filosofia do carpie diem à minha vida.

  • Me preparar e correr atrás do que eu quero;

Por uma benção divina (à qual sou muito grata), sempre fui acostumada a ter tudo o que queria sem fazer muito esforço, ou sem esforço algum. Ultimamente, venho percebendo que as coisas mudaram, mas minha atitude não: eu continua parada, esperando meu milagre cair no meu colo como antes. Isso é errado e está mais do que na hora de eu aprender a me mexer.

  • Manter um blog;

Não tenho certeza, mas este deve ser meu 4º ou 5º blog. Sempre quis ter um lugar onde postar minhas ideias e sentimentos, mas sempre acabo abandonando meus blogs (com exceção do tumblr, mas essa é outra história). Este ano, quero continuar postando meus textos e manter este blog funcionando, mesmo que ninguém leia, mesmo que ninguém se importe. O importante é que eu saiba que estou fazendo algo que quero E gosto. Algo com que EU me importo.

Espero, de coração, cumprir todas as minhas 13 (sim, este número lindo, 13) promessas de ano novo. E espero que você tenha força de vontade o suficiente para fazer este ano valer e cumprir as suas também.

Tenha sempre em mente que a sua vida não é um filme, mas, mesmo se fosse, você ia ter de fazer algo para as coisas acontecerem. Até porque, minas de ouro podem até existir, mas não valem de nada se alguém não for explorá-las e extrair seu tesouro.

Feliz Ano Novo!

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Foto diretamente da virada do ano em Londres, enviada pelo carinhosíssimo Stephen Earls.